O prefeito de São Paulo, Bruno Covas (PSDB-SP), morreu hoje (16), aos 41 anos. Ele estava em tratamento contra um câncer que surgiu entre o esôfago e o estômago e se espalhou por outras partes do corpo. O falecimento ocorreu às 8h20 e foi confirmado em nota pelos médicos Luiz Francisco Cardoso e Ângelo Fernandez, do hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, onde Covas estava internado. De acordo com o comunicado, Covas morreu “em decorrência de um câncer da transição esôfago gástrica, com metástase ao diagnóstico, e suas complicações após longo período de tratamento.” O tucano estava no hospital desde 2 de maio. No dia seguinte, ele foi intubado e levado à UTI após ter diagnosticado um sangramento no local onde foi constatado o câncer pela primeira vez.
A doença foi diagnostica em Outubro de 2019, quando foi internado para tratar de uma infecção de pele. Em 2020 o tumor chegou a diminuir, mas outros reapareceram em novos pontos do fígado em fevereiro deste ano. Em abril, foram identificados também nos ossos. Em 2 de maio, foi internado no Sírio-Libanês, foi levado à UTI no dia seguinte e deixou a unidade em 4 de maio.
Covas nasceu em abril de 1980 em Santos, no litoral paulista. Filho do engenheiro Pedro Mauro Lopes e de Renata Covas Lopes, ele era mais lembrado por ser neto de Mário Covas, ex-governador de São Paulo (1995-2001).
Em Santos (SP), estudou em dois dos principais colégios particulares da cidade, até se mudar para a capital em 1995. Cursou direito no Largo São Francisco, pela USP (Universidade de São Paulo), e economia pela PUC-SP (Pontifícia Universidade Católica de São Paulo). Formou-se nas duas, mas não exerceu nenhuma das profissões para seguir os passos do avô.
Pai de um filho adolescente, Tomás que apareceu em diversos eventos públicos com ele no último ano —, Covas era divorciado desde 2014 e morava em um flat na Barra Funda, zona oeste da capital.